Questões...

Durante a semana tenho acompanhado a movimentação pela lista de e-mail da nossa turma do PEAD sobre uma entrevista que temos que realizar com alunos (até 4) de nossas escolas, na Interdisciplina Questões Étnico-raciais na Educação: História e Sociologia.

Pergunta: "Como você se sente como aluno(a) negro(a) nesta escola?"

Alguns colegas manifestaram-se pela lista afirmando estarem incomodados em realizar esse tipo de entrevista. Algumas sugestões surgiram e a principal foi de realizarmos a entrevista após trabalhar questões ligadas a etnia com nossos alunos.

Foi como eu fiz.

Após trabalhar as questões da diversidade, pertencimento, identidade, construir o mosaico étnico-racial e a árvore das etnias da turma, parti para a entrevista.

Eu estava tranquila e segura. Minha aluna sentindo-se a pessoa mais importante do mundo.

"Mudar é dificil, mas é possível" Paulo Freire

Método Clínico Piagetiano

O trabalho a ser desenvolvido em grupo (Ivana e eu) na Interdisciplina de Psicologia II, consiste em realizar um dos três testes com o método clínico com um aluno ou uma aluna.

Pesquisando sobre os testes achei muitos vídeos que nos mostram como realizá-los e aqui estão os três exemplos que nós deveremos utilizar (escolher um).

Conservação da substância - líquido contínuo



Conservação da substância - sólidos contínuos - massinha



Conservação da substância - sólidos descontínuos - moedas



No último vídeo a criança está no período pré operatório (irreversibilidade), porque ela fala o que está enxergando - ela não percebe que as coisas permanecem as mesmas, mesmo que sofram uma operação (transformação).

Como alfabetizar com o nome próprio

Trabalhar com o nome próprio, além de ser parte essencial de sua identidade e cidadania, traz muita satisfação e ajuda no processo de alfabetização - na construção da escrita.

No vídeo abaixo alguns exemplos de atividades.



Abaixo a sequência do vídeo:





Esses são só alguns exemplos de atividades que ajudam a enriquecer nossas aulas.

Computadores??!!

Nossa ferramenta de estudos quando nos deixa na mão é de enlouquecer!!!!

Formatar, aumetantar sua capacidade, instalar programas...

O meu PC virou um frankenstein.

Para tudo isso há solução, mas e quando o problema é numa página que precisamos acessar e não conseguimos?

Ontem tentei várias vezes editar o wiki do Seminário Integrador VI para arrumar meu nome no grupo do PA2, mas não consegui. Fiz várias "manobras", mas todas sem resultado. Hoje mandei mail para a professora pergutando como proceder e, logo após de enviar não estando satisfeita, voltei no wiki e para a minha surpresa...consegui!!!! Não é de se ficar "bilouquinha?"

Dilema Ético

Desde o segundo semestre do PEAD aprendemos sobre evidências e argumentações na Interdisciplina do Seminário Integrador e agora no sexto semestre também estamos trabalhando com argumentos na Interdisciplina de Filosofia da Educação, pois devemos desenvolver a capacidade de argumentar e analisar conceitos visando uma reflexão crítica sobre o saber comum, as concepções de ser humano e a moralidade, além de abordar criticamente a relação entre aprendizagem e conhecimento, e os aspectos políticos da educação.

Em filosofia, o comportamento ético é aquele que é considerado bom, e, sobre a bondade, os antigos diziam que: o que é bom para a leoa, não pode ser bom à gazela. E, o que é bom à gazela, fatalmente não será bom à leoa. Este é um dilema ético típico.

Semana Indígena

"Curumim chama cunhatã que eu vou contar
Antes que os homens aqui pisassem
Nas ricas e férteis terraes brazilis
Que eram povoadas e amadas
Amadas por milhões de índios
Reais donos felizes
Da terra do pau Brasil
Pois todo dia e toda hora era dia de índio
Mas agora eles só têm um dia
Um dia dezenove de abril"

(Música de Jorge Ben Jor)

Identidade e diversidade

"As populações indígenas são vistas pela sociedade brasileira ora de forma preconceituosa, ora de forma idealizada. O preconceito parte, muito mais, daqueles que convivem diretamente com os índios: as populações rurais".

site governamental da Funai

Com a Interdisciplina Questões Étnico-raciais na Educação, História e Sociologia, veremos no enfoque IV concepções de índio - história dos povos indigenas - cartografia no Rio Grande do Sul, mas antes já podemos trabalhar com nossos alunos e alunas sobre as questões relacionadas ao preconceito.

CooperAÇÃO/InterAÇÃO

Fiquei muitos anos fora das salas de aula (em casa cuidando dos filhos), mas quando voltei há doze anos aprendi a trabalhar com as crianças sentadas em grupos de quatro, cinco e até seis, dependendo do número total de alunos/alunas. Mesmo quando a colega do turno inverso não gostava de trabalhar assim, desfazendo os grupos, eu chegava mais cedo à escola e arrumava as classes diariamente sem me cansar, pois sabia que umas ajudavam as outras. Cada vez mais tinha certeza de que havia cooperAÇÃO entre elas. Hoje trabalhando com 1º ano não tenho mais esse estresse, pois a sala de aula é composta por mesinhas redondas e cadeiras pequenas, nos levando a trabalhar sempre em grupos, naturalmente.

Desta forma é muito fácil de perceber se há interAÇÃO/cooperAÇÃO, estamos todos presentes, mas e se este tipo de trabalho tiver que ser virtual?

Cometemos um grande equívoco ao analisar nosso PA Influência Musical, não deixando pistas de como havia se dado essa cooperAÇÃO entre o grupo.

Estamos tentanto reverter isto, mas fica aí um grande aprendizado para todas/todos nós: as pessoas não têm bola de cristal como diz a professora Bea, respondendo a um mail da colega Zinara: "Zi querida, a minha bola de cristal está fora do ar!"

Mosaico étnico-racial

A proposta da atividade da Interdisciplina Questões étinico-raciais na educação: sociologia e história é a construção de um mosaico étnico-racial da nossa turma de alunos/alunas.


O objetivo desta atividade é sensibilizar acerca das diferenças que compõem os grupos familiares e os grupos de convivência.

Durante a semana iremos trabalhar com o livro "Menina bonita do laço de fita" de Ana Maria Machado.

Feliz Páscoa!

À comunidade PEADiana, amor, paz e uma Feliz Páscoa!

Psicologia II

Ontem, quarta-feira, estivemos no polo de Alvorada para a aula presencial da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II. Estavam presentes a professora Luciane Corte Real, as tutoras Andrea Gallego e Maura Nunes.

Súmula:
Teorias de aprendizagem e características da vida adulta (centrada no adulto professor). Reflexão sobre as relações do professor com seus alunos no processo de constituição do sujeito professor.


A pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico será o nosso foco principal durante o semestre e para complementar nossas aprendizagens fizemos, em grupos, algumas encenações: empirismo, apriorismo e modelo relacional. O meu grupo (Alexandra Stell Machado, Ana Claudia Del Monego, Carla Finato, Ivana Molina, Selva Luzia e eu) representou uma turma com a professora usando o apriorismo.
Aprioristas "Os aprioristas são todos aqueles que pensam que o conhecimento acontece em cada indivíduo porque ele já traz, em seu sistema nervoso, o programa pronto. O mundo das coisas ou dos objetos tem função apenas subsidiária: abastece, com conteúdo, as formas existentes a priori (determinadas previamente)."

No final da aula a professora Luciana nos mostrou alguns testes que são feitos com as crianças e eu representei uma criança de 4 e 7 anos, respectivamente.

As fotos são da colega Kátia Diehl.

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

Ontem estivemos no polo de Alvorada para a aula presencial da Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais com a professora Mauren Lúcia Tezzari, as tutoras da sede, Simone Ramminger, Rossana Della Costa, Vanessa Costa e as tutoras do polo, Grace Milcharek e Rosaura Karst

Súmula
Breve análise histórica da educação especial. A LDBN 1996 e a inclusão dos alunos com necessidades educacionais no ensino regular. Avanços na legislação brasileira e as dificuldades estruturais no contexto do ensino no país. Conceitos e princípios pedagógicos da educação inclusiva: principais conceitos; a identificação do aluno com necessidades especiais; o processo de ensino-aprendizagem com alunos com necessidades especiais; as adaptações curriculares de pequeno e grande porte; avaliação, progressão e terminalidade escolar; a inserção no trabalho.

Segundo Arlete Aparecida Bertoldo Miranda*: "As questões teóricas de processo de inclusão têm sido amplamente discutidas por estudiosos e pesquisadores da área de Educação Especial, no entanto pouco se tem feito no sentido de sua aplicação prática. O como incluir tem se constituído a maior preocupação de pais, professores e estudiosos, considerando que a inclusão só se efetivará se ocorrem transformações estruturais no sistema educacional."

Ontem, na nossa aula presencial, ouvindo os relatos das colegas - alunas/professoras, nas conversas entre professores nas escolas públicas e as reportagens na mídia sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais, vi que a angústia é a mesma de todos nós professores: como incluir se na maioria das escolas públicas não há professores e nem serviços de apoio especializado?

É comum termos alunos/alunas com dificuldade de aprendizagem dentro de nossas salas de aula que ficam anos na mesma série e vão para as séries seguintes "empurrados" pelos professores e lá pela 4ª série - sem saber ler ou escrever - acabam saindo da escola, pois não tem mais idade para continuar lá. Na escola onde trabalho todos os casos são encaminhados para uma avaliação e, posteriormente, se necessário, para tratamento. Tem alguns casos que os pais/responsáveis não levam seus filhos/filhas para a consulta. Alegam falta de dinheiro para o transporte. E a criança vai ficando lá, na mesma série.

Esta interdisciplina - única na graduação - é como uma luz no fim do túnel. Espero aprender muito sobre a inclusão e poder fazer a diferença.

*Doutora em Educação; profª da FACED/Universidade Federal de Uberlândia